Por Cláudio Alcoforado O barato que sai caro. A gestão dos recursos de tecnologia com improviso, o que chamo de
Gambiware, pode produzir custos e prejuízos irrecuperáveis para as organizações. A gestão da Tecnologia da Informação tem que prover e sustentar, em primeiro lugar, a infraestrutura de T.I. de uma organização. A alta disponibilidade, fundamental, requer, em ambientes de data center, provisão de energia elétrica, refrigeração, capacidade disponível, e, em todos os casos, segurança cibernética, velocidade e a melhor usabilidade possível. Quando adotamos o improviso, tudo isso pode ficar sob risco. Pode ser a longo, a médio e até a curto prazo, mas as Gambiwares podem provocar a falência de um negócio, com custos e prejuízos irrecuperáveis para as organizações.
Uma organização deve incluir em seus orçamentos, verbas para manter sua infraestrutura tecnológica.
Reduzir custos com aquisição de equipamentos frágeis e aplicações que dependam de recursos humanos que amanhã podem migrar para outras organizações que ofereçam melhores condições de remuneração e benefícios, podem ser práticas que vão as poucos minando a sustentabilidade de um negócio. Hoje, há uma grande dificuldade de manter recursos humanos qualificados de desenvolvimento de software em um mercado tão aquecido.
Software e Hardware são palavras do vocabulário de todos. Já houve também o uso das palavras Firmware(*) e Peopleware, esta última, no sentido de designar pessoas que trabalham diretamente, ou indiretamente, com a área de tecnologia da informação.
Firmar um bom contrato de manutenção e desenvolvimento de aplicações com uma empresa certificada e idônea é uma prática de gestão bem mais sustentável.
Por Cláudio Alcoforado é Gerente de Projetos na Blue Technology uma fábrica de software certificada CMMI-DEV e GPTW, especialista em executar projetos de software para empresas privadas e públicas em diversos estados do Brasil, e presidente da SUCESU-PE Sociedade dos Usuários de Tecnologia de Pernambuco).
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