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    Sucesu PE
  • 28 de ago. de 2020
  • 2 min de leitura

A Sociedade dos Usuários de Tecnologia de Pernambuco (Sucesu PE) reuniu na quarta (26/08) membros da Academia e do Governo para tratar da importância da aproximação das universidades com os setores público e privado no cenário atual, onde a pandemia acelerou o processo de transformação digital na sociedade. O primeiro a apresentar o mapa do que vem sendo traçado para aproximar a Universidade de Pernambuco da realidade da sociedade e, assim, contribuir com soluções inovadoras, foi o Reitor da UPE, Pedro Falcão. “Certos dessa necessidade já vínhamos há algum tempo levando conhecimento para o interior do Estado. Hoje a UPE possui campus e EAD em várias cidades. As parcerias que firmamos com órgãos feito a Agência Estadual de Tecnologia da Informação (ATI-PE), através do programa Sala de Aula Aberta, e o Porto Digital, nos Armazéns da Criatividade, e ainda em empresas privadas, vêm contribuindo no avanço da inovação e empreendedorismo no Estado”.


Na sequência o professor Associado e Livre Docente da UPE na POLI, Fernando Buarque, deu uma verdadeira aula de história sobre o avanço na área de ensino. “Em Atenas, a Academia seria 1.0; na Prússia, 2.0; e hoje deveríamos estar na Academia 4.0, mas não passamos nem pela 3.0. Porque, na maioria das universidades, o ensino ficou parado no século XVIII, na 2.0. Na UPE estamos fazendo diferente, o Sala de Aula Aberta é exemplo disso. A ação visa fazer um upgrade no velho modelo de ensino. Já são mais de 50 projetos entregues para o Governo, graças à parceria com a ATI. E ainda criamos o Laboratório de Inovação do Governo, também com a participação ativa da ATI, visando a formação de uma rede de compartilhamento não só de dados, mas de procedimentos de algoritmos inteligentes. Como exemplo do produto gerado desse laboratório podemos citar o Projeto Aurora, para o desenvolvimento de soluções de inteligência artificial na Procuradoria Geral do Estado (PGE)”.


Já o cientista-chefe do Parque Tecnológico de Eletro-eletrônicos de Pernambuco (Parqtel), Prof. Alexandre Maciel, aproveitou o ensejo para divulgar a Residência Tecnológica em Ciência de Dados para Setor Automotivo, “fomentada pela Facepe, para trabalhar em problemas reais na planta da fábrica da Fiat Crysler. O edital deve ser lançado em outubro. Também fechamos com a Sudene contrato de mais duas residências tecnológicas: a Indústria 4.0 e a Cloud Computing. A expectativa é que o edital seja lançado em novembro”, alertou Alexandre. Para finalizar, o novo secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação de Pernambuco, Lucas Ramos, apresentou os rumos que a Secretaria já está tomando, com o intuito de conectar Governo, Academia, Empresas, Sociedade em busca de inovação a fim de gerar mais competitividade, e, consequentemente, emprego e renda para a população.

 
 
 

A Gartner, líder mundial em pesquisa e aconselhamento imparcial, que equipa os líderes de negócios com insights, aconselhamento e ferramentas para que atinjam suas prioridades de missão crítica em TI, e a Oi Soluções, empresa que desenvolve serviços de TI customizados para impulsionar a transformação digital, foram as convidadas desta terça-feira (25/08) do Café com Live da Sucesu PE. O público selecionado para assistir ao debate teve a oportunidade de conhecer as estratégicas do uso de computação em nuvem, com o Leardership Partner Gartner, Paulo Pipolo, e ainda sobre a infra de TI como modelo de negócio: da Cloud ao EDGE Computing, com o diretor da Oi Soluções Nordeste, Frederico Siqueira.


Do debate ficaram as dicas: “Não existe uma solução melhor ou pior, cada uma tem seus prós e contras.” “A pressão por custo é inevitável, mas não esqueça que cloud é um serviço e qualidade tem seu preço”. Ambas pronunciadas pelo Siqueira da Oi Sistemas. Enquanto Pipolo da Gartner mencionou os modelos: público (disponível para várias empresas e os clientes podem compartilhar), privado (dedicada a um só cliente) e o híbrido (que combina serviço de nuvem privada e pública, o mais usado entre as organizações).


No final, o presidente da Sucesu PE, Romero Guimarães, agradeceu`. “Obrigado à Garner pela aula sobre o uso da cloud e a Oi pelo patrocínio”. O Café com Live é um evento fechado para convidados do patrocinador, realizado pela Sucesu PE. Esta edição teve o patrocínio da Oi.

 
 
 
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    Sucesu PE
  • 17 de ago. de 2020
  • 3 min de leitura





“Pense grande. Comece pequeno. Ande rápido.” Absorva essa premissa, afinal, é a receita de projetos exitosos compartilhada no painel da Sociedade dos Usuários de Tecnologia de Pernambuco (Sucesu PE), na INFORUSO 2020, realizada na quinta (13/08), pelo idealizador e fundador do Laboratório de Inovação Tecnológica e de Negócios do Ministério Público de Pernambuco (MPLabs), Roberto Arteiro, e pelo diretor de Inovação e Competitividade Empresarial do Porto Digital, Heraldo Ourem. A trilha pernambucana foi mediada pelo presidente da Sucesu PE, Romero Guimarães, e contou ainda com a participação do estrategista de Negócios da Google para América Latina, Alfredo Deak Júnior.


O MPPE aprovou o investimento de mais de R$5 milhões para inovação no órgão e hoje o MPLabs é uma realidade. Segundo Arteiro o novo Marco Legal da Inovação e a parceria com o Porto Digital foram fundamentais para o sucesso. “Se não fosse a Lei da Inovação (Lei nº 13.243/2016) dando o respaldo jurídico e o Porto Digital orquestrando tudo não seria possível o êxito do MPLabs. E digo que é um sucesso por conta dos resultados. Trabalhamos com conceitos e ciclos. O primeiro ciclo foi em 2018, o segundo em 2019 e em 2020 tivemos o ciclo extra – o da COVID que foi 100% online. Em dois anos o MPLabs desenvolveu 18 MVPs (produto mínimo viável) e acelerou nove entregas para produtos. E, melhor, fomentou um mercado de empreendimentos para produzir soluções para o MP e para outras instituições. também. É assim que funciona nos países desenvolvidos”, comemorou Arteiro.


“Hoje, graças à plataforma Voxia (resumo de banco de dados cognitivos que tem a capacidade de usar inteligência artificial para transformar gravação de vídeos, que pode ser consultado e referenciado para uso em procedimentos ministeriais), uma das tecnologias desenvolvidas já no primeiro ciclo, um Promotor de Justiça leva apenas algumas horas para concluir um processo o que antes levava dias. O que gera uma economia de mais de R$5 milhões / ano aos cofres públicos. No mar da inovação apostar é essencial. Pode errar e pode acertar. Tem que arriscar. Essa é a lógica. Inovação é um processo de aprendizagem contínua. É conectar modelos, ideias, recursos, agregar valor. Nunca a realidade foi transformada sem sonhadores. Se você é gestor público e tem um problema que não sabe como resolver, acredite na inovação. Agora se você souber que já existe a solução, faça contrato tradicional através do processo licitatório”, conclui Arteiro. Pois, como dizia Jim Rohn, o filósofo do mundo dos negócios, ”se você não está disposto a arriscar esteja disposto a uma vida comum”.


Segundo Ourem, a construção do conceito de inovação aberta teve início no Porto Digital ainda em 2016. “Construímos em quatro mãos essa experiência exitosa (MPLabs). Agora o Tribunal de Contas da União também está investindo no seu laboratório de inovação. E somos parceiros. O Porto Digital tem um capital humano qualificado. São mais de 12 mil pessoas trabalhando em 80 mil metros quadrados do Bairro do Recife em busca de iniciativas que auxiliem o desenvolvimento da sociedade. Estamos preocupados com a criação de competência tecnológica para gerar negócio tanto para o setor público quanto para o privado. Nossa proposta é fazer conexões”. Ourem alertou o gestor público para usar o seu poder de tutor da inovação. E não estar preocupado com a propriedade intelectual e com os possíveis erros, visto que fazer inovação é errar e aprender de forma muito rápida. E para os empreendedores da rede privada, avisou para estarem cientes de que a sua forma de utilizar a tecnologia é que vai estabelecer o posicionamento competitivo ainda mais severo no mercado. Para completar apontou os pilares necessários na transformação digital: estratégia organizacional, cultura digital e artefatos tecnológicos.


Já Alfred Deak, apresentou cases de inovação aberta, bem como a contribuição da Google no MPLabs. “Nessa pandemia, inovação passou a ser o tema central de qualquer organização. A missão da nossa é levar informação do mundo às pessoas de forma acessível e útil. Para isso, formamos parcerias com universidades, startups, empresas privadas e públicas. Foi assim que dispusemos nossa ferramenta de colaboração - Google G Suite e a plataforma de transcrição totalmente desenvolvida com a tecnologia Google e distribuída com exclusividade pela Pitang Consultoria e Sistemas - VOXIA no MPLabs. Nenhum Governo deve se omitir de dar a solução tecnológica que o cidadão tem para pedir um transporte ou uma comida. O cidadão quer os serviços para ontem e não esperar dois anos por um processo licitatório para obter uma tecnologia que provavelmente estará obsoleta”, alertou. A Inforuso 2020, um evento gratuito, promovido no formato online, pela Sucesu Nacional, com a realização da Sucesu Minas, terminou na sexta (14/08). Teve como tema “Humano Digital: uma nova versão”, contextualizando as relações humanas na chamada sociedade 5.0.

 
 
 
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