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A Apple permitirá a instalação de lojas de aplicativos rivais em iPhones

Por Claudio Alcoforado




Mas só na Europa por enquanto! O próximo lançamento do iOS 17.4 trará as maiores mudanças para a App Store da Apple desde o lançamento da loja em 2008.

 

Será um investimento com bom retorno investir no desenvolvimento de lojas de aplicativos alternativos à Apple Store? E como ficam as questões relativas à segurança cibernética?

 

Leia abaixo o texto de Katie Collins da CNET:Muitas pessoas no mundo da tecnologia consideram que a App Store da Apple foi a força motriz por trás do sucesso do iPhone. Sem ele, o iPhone era apenas mais um telefone burro tentando ser inteligente. Mas o acesso a aplicativos pela App Store da empresa abriu um mundo de oportunidades.

 

Até agora, a loja proprietária da Apple era a única maneira, além do sideload ilegal, para os usuários baixarem aplicativos em seus iPhones e iPads. Mas isso está prestes a mudar na Europa, onde os usuários do iOS poderão baixar lojas de aplicativos de terceiros, começando com a atualização do iOS 17.4, que foi anunciada na quinta-feira e será lançada em março.

 

Esta mudança marca uma das maiores atualizações para a App Store desde que a Apple a lançou pela primeira vez em 2008. Assim que os usuários tiverem o iOS 17.4 instalado em seus telefones, eles poderão baixar uma loja de aplicativos alternativa, que foi aprovada e assinada pela Apple, e então poderão usá-la para baixar outros aplicativos em seus dispositivos. A Apple ainda permitirá que as pessoas definam um mercado de terceiros como sua loja de aplicativos padrão nas configurações de seu telefone.

 

Esses novos controles de aplicativo padrão também se estendem além da loja de aplicativos. Por exemplo, quando os usuários baixam o iOS 17.4, eles são solicitados a escolher um navegador padrão, que pode ser uma alternativa ao Safari (a Apple já permite que as pessoas escolham seu próprio navegador padrão, mas o prompt é novo). Da mesma forma, eles poderão escolher seu próprio serviço de pagamento padrão, à medida que a Apple expande o acesso do desenvolvedor aos recursos NFC em seus dispositivos.

 

A razão pela qual isso está acontecendo na Europa e não em nenhum outro lugar se deve a uma legislação da UE chamada Digital Markets Act, ou DMA (*), que foi adotada em 2022. O objetivo do DMA é garantir às pessoas na Europa a escolha quando se trata dos serviços digitais que desejam utilizar. Para empresas de tecnologia como a Apple, isso significa criar mais igualdade de condições, o que permitirá que seus rivais compitam com a Apple pelos negócios e lealdade dos usuários.

 

Atualmente, a Apple não expressou qualquer intenção de permitir que usuários nos EUA baixem lojas de aplicativos alternativas. Neste momento, a prioridade é cumprir o prazo de março da UE para o cumprimento do DMA.

 

Uma mudança que será aplicada em todo o mundo beneficiará especificamente os jogadores. Pela primeira vez, a Apple está abrindo sua App Store para permitir que serviços de streaming de jogos, fornecidos por empresas como Xbox e GeForce, ofereçam aplicativos completos.

 

Conhecendo os riscos

A principal razão da Apple para manter um bloqueio tão rígido no ecossistema de aplicativos sempre foi a segurança. Ao avaliar manualmente cada aplicativo permitido em sua App Store, ele argumenta que minimiza o risco de que os usuários possam acidentalmente baixar malware ou acabar com algo nefasto em seus iPhones. E, para dar crédito à empresa, em todos os anos de existência do iPhone, nunca houve um ataque de malware generalizado no iOS.

 

A Apple é clara que, embora esteja comprometida em cumprir o DMA e tenha feito tudo o que estava ao seu alcance para minimizar o risco para os usuários, abrir o iOS para lojas de aplicativos de terceiros não é isento de riscos. Por exemplo, depois de baixar um aplicativo que tinha permissão para instalar outros aplicativos em seu telefone, isso cria um risco de segurança. Mas a Apple tentou minimizar o risco, garantindo que os usuários tenham o máximo de controle possível sobre suas configurações e permissões.

 

"As mudanças que estamos anunciando hoje cumprem os requisitos da Lei de Mercados Digitais na União Europeia, ao mesmo tempo em que ajudam a proteger os usuários da UE das inevitáveis ameaças crescentes à privacidade e à segurança que esta regulamentação traz", disse Phil Schiller, membro da Apple, em um comunicado. "A nossa prioridade continua a ser criar a melhor e mais segura experiência possível para os nossos utilizadores na UE e em todo o mundo."

 

A Apple claramente não está deixando tudo ao acaso - ela fez tudo o que podia para colocar salvaguardas rigorosas em vigor - mas ao afrouxar seu controle sobre seu ecossistema, ela acaba tendo menos capacidade de mantê-lo a salvo de danos. Para os usuários europeus do iOS, o nível mais alto de risco é algo que vale a pena considerar se você decidir baixar um mercado de terceiros.

 

(*) Digital Markets Act (DMA), regulamento que complementa a legislação sobre direito da concorrência no âmbito da União Europeia.

 

Fonte: CNET publicado por Katie Collins em 25/01/2024, em

@claudioalcoforado 

@bluetechnology_ 


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  • Foto do escritorSucesu PE

Por Cláudio Alcoforado



Recentemente escrevi um post com o título “Cabeças de Burro, você acredita nelas?”. Nele, procurei tratar sobre uma destas crenças que se estendem até a área de negócios. Recentemente, nas minhas caminhadas matinais, que chamo de insight Walking, vi uma cena que me surpreendeu. Uma área central da capital de Pernambuco, próximo ao encontro do mar com as desembocaduras dos rios Capibaribe e Beberibe, vi um pescador retirar das águas, um peixe de um tamanho razoável e dificilmente visto em águas de centro de capital, onde geralmente se concentra um maior nível de poluição.

 

A expressão “O mar não está pra peixe” significa que a situação não está favorável e que o momento não é ideal para arriscar. Essa expressão tem sido também muito usada no mundo dos negócios. Neste mundo vai ter a vantagem competitiva que realmente avalia todos os fatores de riscos e oportunidades, e investe, e acerta. Realmente, em algumas situações, as condições não estão favoráveis para obter resultados, mas muitos desistem baseados em falta de persistência, em má avaliação ou até por ir atrás da conversa de quem acha que não vai dar “pesca” naquele mercado. Isso ocorre muito também na área de tecnologia.



Este pescador não acredita no ditado e deve conhecer bem onde está prospectando e foi recompensado com um belo e grande peixe para levar pra casa.

 

Cláudio Alcoforado é Gestor Comercial na Blue Technology e presidente da SUCESU-PE (Sociedade dos Usuários de Tecnologia de Pernambuco). 

 

Fonte de consulta: 

@claudioalcoforado 

@bluetechnology_ 





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  • Foto do escritorSucesu PE

Por Etiene Bahé


Mais uma parceria em benefício dos associados. A Sociedade dos Usuários de Informática de Pernambuco esteve reunida com a direção do Serviço Federal de Processamento de Dados, no começo desta semana, a fim de discutir pontos de convergência e sinergias para ações em conjunto no ano de 2024.

Nos próximos dias serão divulgados detalhes de quais serão os benefícios e como os associados poderão usufruir. Fiquem de olho nas nossas redes sociais.

Participaram do encontro o presidente da Sucesu PE, Claudio Alcoforado, acompanhado do VP de Capital Humano, Hygino Campos e Carlos Alexandria e Márcia Falcão, da área de Negócios do Serpro.




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