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Por Etiene Bahé


O Clube da TI, realizado no restaurante Frege, na última terça-feira (14), teve a participação de Eduardo Fonseca Filho, Secretário Executivo de Projetos, Tecnologia e Inovação na Secretaria de Educação do Recife. Os associados da Sucesu PE e convidados tiveram a oportunidade de conhecer os principais projetos de inovação e tecnologia que estão contribuindo para a transformação da educação na capital pernambucana.


Eduardo fez um histórico da pasta, começando em 2014 quando se tornou a primeira rede no país a implementar robótica na escola, passando pelas unidades de tecnologia e cidadania de apoio aos professores, a criação de laboratório de ciência e tecnologia dentro da escola, o projeto “Escola do futuro” que nasceu na pandemia com o intuito de fortalecer o ensino híbrido, criando canais de EAD e formando professores, e já na gestão atual a implantação do programa “Educa Recife”, que surgiu para fortalecer o ensino à distância.


“Investimentos em programas para facilitar o processo de matrícula dos alunos. Os pais podem hoje acompanhar as notas, frequência dos seus filhos... tudo pela Internet. Dobramos o número de vagas em creches. A tecnologia nos mostrou quais os lugares que mais precisam. Trabalhamos com painéis de dados para termos decisões mais assertivas... são muitos projetos e muito trabalho. O resultado já está aí.”, explanou o secretário.


O Clube da TI é um evento mensal, promovido pela Sucesu PE, que tem por objetivo reunir os que fazem a tecnologia no Estado. Sempre regado à música, costuma trazer muito conhecimento e networking aos participantes.



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'Crucial' que os países construam redes de segurança social para mitigar o impacto sobre os trabalhadores

Por Cláudio Alcoforado, traduzido do The Guardian

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Artigo publicado no The Guardian (UK), o chefe do Fundo Monetário Internacional declara que a inteligência artificial afetará 40% dos empregos em todo o mundo e é "crucial" que os países construam redes de segurança social para mitigar o impacto sobre os trabalhadores vulneráveis. A IA está pronta para mudar profundamente a economia global, com economias avançadas em maior risco de ruptura. Análise do FMI, diz que cerca de 60% dos empregos em economias avançadas como EUA e Reino Unido estão expostos à IA e metade desses empregos pode ser afetada negativamente. Mas a tecnologia também ajudará a melhorar a produtividade de alguns humanos à medida que a IA melhora seu desempenho.

De acordo com o FMI, os empregos mais seguros e altamente expostos são aqueles com uma "alta complementaridade" com a IA, o que significa que a tecnologia ajudará seu trabalho em vez de deslocá-lo completamente. Isso inclui funções com alto grau de responsabilidade e interação com pessoas – como cirurgiões, advogados e juízes. Trabalhos de alta exposição com "baixa complementaridade" – ou seja, o potencial de serem deslocados pela IA – incluem telemarketing ou chamadas a frio para oferecer bens ou serviços. As ocupações de baixa exposição incluem lavadoras de louça e artistas, disse o FMI.

A exposição a empregos de IA é de 40% em economias de mercados emergentes – definidas pelo FMI como Estados como China, Brasil e Índia – e de 26% para países de baixa renda, com um total geral de pouco menos de 40%, de acordo com o FMI. Kristalina Georgieva, diretora-gerente do FMI, disse que a capacidade da IA de afetar empregos altamente qualificados significa que as economias avançadas enfrentam maiores riscos da tecnologia. Ela acrescentou que, em casos extremos, alguns empregos nas principais economias podem desaparecer.

"É crucial que os países estabeleçam redes de segurança social abrangentes e ofereçam programas de reciclagem para trabalhadores vulneráveis", disse Georgieva. "Ao fazer isso, podemos tornar a transição da IA mais inclusiva, protegendo meios de subsistência e reduzindo a desigualdade." A análise do FMI mostra que os assalariados mais altos cujos empregos têm alta complementaridade com a IA podem esperar um aumento em sua renda, levando a um aumento da desigualdade.

Satya Nadella, presidente-executivo da Microsoft, que é o maior investidor da OpenAI, a empresa americana por trás do ChatGPT, disse na segunda-feira que haveria empregos no futuro, mas a questão permanecia sobre qual seria "a forma desses empregos". Falando em um evento organizado pelo think tank Chatham House, em Londres, Nadella disse que a IA pode ajudar com "transições no meio da carreira". E acrescentou: "Acho que esta é a idade em que se trata de perícia na ponta dos dedos. Então, qualquer pessoa pode se tornar especialista em qualquer coisa, porque você tem o assistente de IA te ajudando."

No ano passado, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico disse que as ocupações em maior risco de automação impulsionada por IA eram empregos altamente qualificados e representavam cerca de 27% do emprego em seus 38 países membros, que incluem Reino Unido, Japão, Alemanha, EUA, Austrália e Canadá. Segundo o órgão, profissões qualificadas, como direito, medicina e finanças, são as que correm mais risco.

 
 
 
  • Foto do escritor: Sucesu PE
    Sucesu PE
  • 25 de abr. de 2024
  • 2 min de leitura

Por Cláudio Alcoforado


Há uma máxima que diz que a cidade do Recife é um Ovo e que, de alguma forma, todas as pessoas se conhecem. Ou sempre conhece alguém conhecido de qualquer outro habitante da capital pernambucana, contrariando a teoria dos seis graus de separação, originada a partir do estudo científico desenvolvido pelo psicólogo Stanley Milgram, que afirma que, no mundo, são necessários no máximo seis laços de amizade para que duas pessoas quaisquer estejam ligadas.



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Recife, segundo dados do IBGE de 2022, tem cerca de um milhão e meio de habitantes em sua área de 218 km². Como é uma cidade muito vertical, o que deve facilitar para que as pessoas se conheçam mais, Recife tem uma densidade demográfica alta, 6.816 habitantes por quilômetro quadrado. Avizinha Jaboatão dos Guararapes, com 258 km², 20% maior do que a capital, possui apenas cerca de 650 mil habitantes, com uma densidade de 2,5 mil habitantes por quilômetro quadrado.


No meu caso, meus amigos costumam dizer que eu conheço todas as pessoas do mundo. Justifico afirmando que, além de morar na cidade conhecida como “Um Ovo”, invisto muito em associativismo, o que facilita muito a minha vida profissional, sobretudo em relação a estreitar negócios. Já fui presidente do comitê de tecnologia da AMCHAM em Recife, há mais de 20 anos faço parte do CIO Group local, tendo sido seu presidente por 9 anos, e estou como presidente da SUCESU PE, uma organização associativista, com 53 anos de existência, que realiza eventos com alto nível de aderência, o que me permite conhecer muito profissionais, executivos, de tecnologia e de outras áreas.


Recomendo a todos que, invistam em suas carreiras, também se associando a SUCESU. https://www.sucesupe.org.br/seja-um-associado



@claudioalcoforado

 
 
 
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